O gerenciamento de custos nas propriedades foi tema de debate entre os conselheiros integrantes do Conselho de Entidades do Café das Matas de Minas. A responsável pelo Programa Educampo do Sebrae-MG, Glauce de Fernandes, participou da reunião.

Por ser uma região de montanha de elevadas altitudes, as Matas de Minas possuem diferenciais para produção de cafés de alta qualidade. Em contrapartida, como poucas áreas são mecanizáveis e todos os tratos culturais que a lavoura exige, inclusive a colheita, são altamente dependentes de mão de obra, acarreta-se em custos altos de produção, comparativamente com outras regiões cafeicultoras do país.

Analisando os Indicadores Técnicos e Econômicos que o programa do SEBRAE-MG, a atividade na região tem margem muito estreita e fica muito difícil de ser bem remunerada.

Glauce de Fernandes, demonstrou que, de posse dos dados gerados pelo Projeto Educampo Café, a realidade tem sido outra, pois a possibilidade da análise técnico econômica, de talhão a talhão dentro de cada fazenda, facilita a tomada de decisão pelos produtores participantes, criando melhores condições de lucro.

O projeto é desenvolvido na região e o objetivo é a diminuição do custo de colheita por saca, manutenção da produtividade nos patamares atuais, além da identificação dos talhões com baixa produção e alto custo, que estão levando a média dos indicadores técnicos e econômicos das fazendas para baixo. Com isso, identificar a melhor solução caso a caso.

MAIS TEMAS

A reunião mensal do Conselho das Matas de Minas também discutiu outros projetos como o resultado da visita dos técnicos da Rede de Referência à propriedades em Viçosa para estudos sobre pós-colheita.

Ainda foram apresentadas as ações do conselho regulador pelo conselheiro Sérgio Cotrim.

A participação em eventos regionais e a missão técnica foram informados também pela técnica do Sebrae-MG Ereni Emerick.

Autor: Carlos Henrique Cruz