Região das Matas de Minas, produção de qualidade
Os 63 municípios da região e seus 36 mil cafeicultores produzem 24% do café colhido em Minas Gerais, o maior produtor nacional
Nesta terça-feira, 14 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Café, uma das bebidas mais consumidas no mundo, uma das principais commodities do Brasil e, sobretudo, de Minas Gerais, o maior produtor nacional, com cerca de 25 milhões de sacas anuais. No Leste mineiro está uma das maiores regiões produtoras de café de qualidade do estado, com 36 mil produtores distribuídos por 63 municípios. Juntos, eles colhem cinco milhões de sacas por ano, o que representa 24% do total estadual.
No dia escolhido para reverenciar de maneira especial o café, é importante lembrar os esforços que estão sendo feitos para que todo potencial produtivo e de qualidade das Matas de Minas se expresse e seja reconhecido pelos mercados consumidores das diversas partes do mundo.
Culminando a primeira etapa dos trabalhos, em setembro de 2014 foi lançada, numa solenidade realizada na cidade de Manhuaçu, a marca Região das Matas de Minas, fruto do empenho conjunto entre o Sebrae e a Federação da Agricultura/MG (Faemg), que resultou na criação do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas. O lançamento foi o desdobramento de um projeto, iniciado em 2011, que, entre outros objetivos, buscava valorizar o café da região, organizar as ações dos produtores e abrir mercados.
Após análises que revelaram o quadro geral e as potencialidades do café na região, aquelas instituições organizaram uma série de eventos (cursos, treinamentos, oficinas, palestras) voltados à informação e capacitação dos produtores. A partir de então, os resultados começaram a surgir, como a própria formação do Conselho, que reúne cooperativas de produção e de crédito, associações e sindicatos de produtores e tem como parceira a Universidade Federal de Viçosa, a Emater – MG, a Epamig e o Senar.
Os cafeeiros da Região Matas de Minas são da variedade arábica, cultivados em áreas de topografia montanhosa e irregular, em altitudes acima de que variam entre 600 e 1.2 mil metros. O clima ameno do território, aliado à evolução tecnológica dos processos de produção sustentáveis artesanais, resultam em cafés de qualidade artesanal com grande diversidade de deliciosos sabores e nuances.
Autor: SEBRAE Minas